quinta-feira, 23 de junho de 2011

EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO E MAIS EDUCAÇÃO


Meu Projeto para Aracaju está sendo delineado aos poucos. Muitas metas já estão no papel. Outras, em mente e ainda aguardo a colaboração com idéias daqueles que se somarem a mim neste Projeto.

Como uma candidata ainda sem Partido e claramente sem dinheiro algum, estou apresentando minhas propostas, por enquanto, apenas no Twitter. Partirei em seguida para um Blog ou Site específico para a campanha e todas as Redes Sociais disponíveis. E também sairei às ruas com este propósito, pois política já faço diariamente por todos os lugares por onde passo ou pra onde vou.

O primeiro assunto que abordei como meta foi a indrodução nas Escolas da Rede Municipal de aulas de Civilidade (ou bons modos) e tb de Cidadania. Pois o que vemos hoje no comportamento de crianças, adolescentes, adultos, é lamentável. As primeiras lições, "como nos velhos tempos", deveriam ter sido recebidas em casa. Mas não são. E o que se vê são pais, professores, colegas, comunidades apavoradas com a falta de civilidade, de educação dos nossos meninos e meninas.
Jovens e adultos que parecem sem a menor noção do respeito ao outro, muito menos do seu papel enquanto cidadãos. Então, que aprendam nas escolas!

A seguir, um vídeo que recebi do meu novo amigo @Augustodriver, que tem muito a ver com o que acabei de falar. Veja. Reveja. Tocante.



http://youtu.be/Hzgzim5m7oU

terça-feira, 14 de junho de 2011

HOMEM VAI PAGAR INDENIZAÇÃO POR CRITICAR SEIOS DE EX-FUNCIONÁRIA


Por  Ruth Rodrigues Di Giorgio


Em que mundo vivemos, já não tenho a menor idéia. Durante séculos deveríamos ser mais pra “cheinhas”. Centenas de anos depois, a moda passou a ser a mulher “violão”: corpo fofinho, cintura fina, seios grandes, quadris largos e pernas bem torneadas. As roupas (ou ausência delas) reforçavam as formas voluptosas da mulher . Hoje tudo mudou: a mulher tem é que ser magra. Voltemos, pois, do princípio que é de onde devemos começar.

Nos séculos XV e XVI, por exemplo, se viveu o apogeu das mulheres “bem constituídas”. A mulher deveria ser roliça (gorda mesmo), ancas largas e seios fartos. Este padrão foi bem representado pelos pintores italianos Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael. As mulheres daquela época também se maquiavam e, na roupa, usavam truques para favorecer seus dotes. Assim, para destacar os seios (mais uma vez, os seios) se espremiam, se sufocavam, em espartilhos apertadíssimos.

Dando um salto para o século XX, tivemos o padrão “gostosa”, de uns cinquenta anos atrás. Padrão bem representados por atrizes como Sophia Loren, Claudia Cardinale.
Já pelo fim do mesmo século o “ideal de beleza” passou a ser as magras, magérrimas, sem bumbum e com pouco peito. Lá se foram as donas de seios fartos atrás de cirurgião plástico pra reduzi-los. A desculpa é que pesavam tanto que causavam dores nas costas, problemas na coluna. Se elas tivessem esperado pra ver...

E o que se vê agora é que o bom é sermos magras (ou magérrimas, esquálidas). No entanto o corpo deve ser bem malhado e bumbum empinado. Já as bocas e seios, o usual, pra quem pode, é aumentar e aumentar. Elas transformam o que é possível nas mãos de especialistas que até parcelam as cirurgias. Classe média pode? –Pode. Passou a ser importante, importantíssimo inflar, inflar e inflar. E assim caminha a humanidade num “tal de tira, bota e deixa ficar”.

Mas, que me perdôe o caro (a) leitor (a) por ter me prolongado neste preâmbulo. Acabei me empolgando. A nossa historinha de hoje, de renascentista, só tem a fartura dos seios retratada em tantas obras. O que tenho pra comentar é o caso de uma ex-agente imobiliária de nome Julie-Ann, de 27 anos que, repetidas vezes foi importunada por seu chefe por ter,( Acredite!) seios grandes. A moça, disse que chegou a ser mesmo humilhada pelo tal chefe de nome Gerard Probert. Segundo Julie, o abusado chefe chegou a sugerir que ela trocasse de roupa ou mudasse o tamanho dos seios.
Julie contou ainda que o chefe também abusou de sua autoridade, aliás, não cumpriu suas obrigações legais e deixou de pagar seus salários antes do Natal passado. Teria sugerido que o namorado da moça avantajada pagasse suas contas e mandou a moça pra casa. Desempregada. A ex-agente imobiliária disse que teve uma crise de auto-estima e caiu em depressão. Mas não deixou a humilhação à toa. Decidiu ir à luta.

A briga foi parar num Tribunal Britânico, no sul da Inglaterra, que deferiu em favor de Julie-Ann. Seu ex-patrâo vai ser obrigado a pagar uma indenização de 30 mil libras por discriminação sexual, demissão injusta e salários não pagos. O que Julie vai receber é o equivalente a R$ 94 mil. Dinheiro suficiente pra ela mudar, se quiser, o que lhe der na telha.




segunda-feira, 6 de junho de 2011

SEMANA AMBIENTAL: "SEU PLANETA PRECISA DE VOCÊ. UNIDOS CONTRA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS".



No último dia cinco foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e esta é a Semana Ambiental. A criação de um dia especialmente dedicado ao meio ambiente foi uma iniciativa da Assembléia Geral das Nacões Unidas (ONU), em 1972. De lá pra cá a data é um marco. Serve para chamar atenção dos povos e países para conscientização e a preservação ambiental.
É necessário que comunidades e indivíduos mudem de atitude com relação ao uso dos recursos e questões ambientais para garantir a todos um futuro mais seguro e próspero. Que as nações atuem de maneira harmoniosa e maneje adequadamente suas florestas e seus outros recursos.
E você, o que tem feito pelo meio ambiente?

"LUTEI POR UM TEXTO QUE RESPEITASSE A NOSSA BIODIVERSIDADE". Márcio Macêdo.

O Projeto do Novo Código Florestal, do deputado Aldo Rebelo (PC do B/SP) foi votado em meio a polêmica e o Plenário da Câmara Federal foi separado em dois grupos: De um lado, os chamados, "ruralistas", que uniram à maioria de base e de oposição ao Governo. Do outro lado, estavam os "ambientalistas", voto vencido, que terão que criar estratégias para mudança do texto no Senado Federal. De Sergipe, votaram a favor do Projeto os deputados:Mendonça Prado (DEM), Almeida Lima (PMDB), André Moura (PSC), Valadares Filho (PSB), Laércio Oliveira (PRS) e Heleno Silva (PRB). Disseram Não ao Projeto apenas os deputados Rogério Carvalho e Márcio Macêdo, ambos do PT.
Convidamos dois deputados para apresentarem aqui as razões do sim e do não: Almeida Lima e Márcio Macêdo. O deputado do PMDB, disse que não tinha nada mais a acrescentar sobre o assunto. Já o deputado Márcio Macêdo aceitou o convite. Paralelamente, fizemos uma enquete aqui no nosso blog sobre o Código Florestal com três possibilidades de resposta: Não acompanharam o assunto, Votariam a favor ou Votariam contra a iniciativa. A maioria, 83%, disse que votaria contra o Projeto. 
E voltando a quem, de fato, votou, publicaremos, na íntegra o depoimento de Márcio Macêdo e os motivos que o levaram a votar contra o Projeto.



"A mais nova versão do Código Florestal Brasileiro aprovado no mês passado pela Câmara Federal não representa as ideias e os conceitos do século XXI. É uma lei que já nasce mais atrasada do que os dois textos anteriores, construídos em 1934 e em 1965. Os ruralistas dos tempos atuais são mais conservadores do que a aristocracia rural que dominava a política nas primeiras décadas do século passado e que produziram a primeira versão do Código Florestal e mais conservadores do que a segunda versão, que foi feita no período da ditadura militar.
O substitutivo do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B/SP) é prejudicial ao meio ambiente. E a emenda 164, que também foi aprovada por maioria do parlamento, é ainda pior. Ela possibilita, por exemplo, a consolidação da chamada área rural consolidada, o que vai permitir a manutenção de atividades agrícolas em áreas de preservação permanente – APP’s –, que são fundamentais para a proteção das águas e da biodiversidade brasileira.
Outro ponto que representa retrocesso para o país é possibilidade dos Estados legislarem sobre as nossas florestas. Ou seja, a autorização ou não da destruição de áreas de reserva legal e a ocupação de APP’s ficarão sensíveis a pressão das oligarquias locais e do poder econômico.
A emenda ainda abre caminho para a anistia dos desmatadores. Os números do Ibama revelam que até 22 de julho de 2008 há 13 mil multas por desmatamento ilegal, que somam R$ 2,4 bilhões.
Há mais problemas no texto do Código Florestal, sobre os quais venho alertando desde o início desta legislatura em fevereiro: a possibilidade de ocupação das APP’s (presente no parágrafo 3º do artigo 4 do substitutivo); a regularização de áreas rurais consolidadas (parágrafo 5º do artigo 33); a abertura para regularização de desmatamentos futuros (inciso IV do parágrafo 5º do artigo 38); a isenção de áreas de reserva legal em propriedades com até quatro módulos fiscais (parágrafo 7º do artigo 13) e a legalização a conversão do solo para agricultura ou pecuária em APP’s no Pantanal (como consta no artigo 11).
E os problemas do Código Florestal não param por aí. Não há previsão de proteção de manguezais e veredas, além de não estabelecer garantias para o pagamento por serviços ambientais para a agricultura familiar, como tenho defendido, sendo esta uma forma de estimular a preservação. Tenho, desse modo, uma posição muito crítica em relação ao novo texto, e por isso votei contra o código e contra a emenda 164, por dever cívico, por respeito a minha militância na área e em consideração aos meus conterrâneos sergipanos e aos meus irmãos brasileiros, não só das atuais gerações, como, principalmente, das futuras. Estou com minha consciência tranqüila, porque lutei por um texto justo, que respeitasse a nossa biodiversidade e estivesse em consonância com o conceito de desenvolvimento sustentável".